Secretário-geral da ONU se pronuncia sobre a morte do boxeador e Mensageiro da Paz da ONU; Ban Ki-moon relembra a força e o humor de Ali, que morreu aos 74 anos nos Estados Unidos.
O secretário-geral das Nações Unidas divulgou uma nota neste sábado, onde fala sobre a tristeza ao saber da morte do boxeador Muhammad Ali, que era também Mensageiro da Paz da ONU. Ele morreu na noite de sexta-feira, nos Estados Unidos, aos 74 anos, após longa batalha contra a doença de Parkinson, segundo agências de notícias.
Ban Ki-moon envia os pêsames aos familiares do lutador e aos “milhões de fãs que lamentam a morte ao redor do mundo”. Para o chefe da ONU, Ali foi muito mais do que uma lenda do boxe; ele foi “um campeão mundial pela igualdade e pela paz”.
Paz
Ban cita a “combinação incomparável de princípios, charme, inteligência e graça, com Ali lutando por um mundo melhor e tentando erguer a humanidade”. O boxeador foi nomeado Mensageiro da Paz da ONU em 1998.
O secretário-geral lembra que ele viajou o mundo apoiando crianças e civis vítimas de conflitos e promovendo a reconciliação entre pessoas e nações. Mesmo antes de ser nomeado, Muhammad Ali esteve na ONU em 1970, em campanha contra o apartheid e a injustiça racial.
Humor
Ban Ki-moon lembra a honra que sentiu ao estar ao lado de Ali na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e destaca a “força, o humor e a habilidade” que o boxeador tinha de unir pessoas.
Segundo Ban, as Nações Unidas são gratas por terem se beneficiado da vida e do trabalho de um dos “maiores humanitários do último século e defensor do compreensão e da paz”.
Muhammad Ali era Mensageiro da Paz da ONU desde 1998. Na foto, ele partcipa de evento sobre a paz na sede da organização em 2004. Foto: ONU/Ky Chung
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.