Números indicam que taubateano está inseguro para consumir no momento atual, mas que está confiante em um futuro próspero.
Pesquisa realizada pelo (SINCOVAT) Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revela que, apesar do mau momento da economia, o taubateano está confiante com o futuro.
O estudo, feito pela primeira vez fora da capital paulista, e a partir de agora será apurado mensalmente pela parceria FecomercioSP/SINCOVAT, avaliou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade.
O resultado é composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC). O indicador varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa pessimismo e acima de 100 pontos, otimismo.
A primeira amostra revela que o consumidor de Taubaté está pessimista com a economia e com o consumo. O ICC atingiu o índice de 90,3 pontos. Entre os entrevistados, 85,3% acredita que é um mau momento para se comprar bens duráveis para casa e 78% declarou que sua família está pior financeiramente que no ano de 2015.
Por outro lado, a maioria dos entrevistados é otimista com relação ao futuro. Para 64,2% das pessoas ouvidas, em 2017 suas famílias estarão melhor financeiramente, 53,3% acredita que o Brasil experimentará melhores momentos nos próximos doze meses e 71,5% espera que em cinco anos o país passará por bons tempos.
Os dados foram coletados entre os dias 10 e 13 de agosto em vias públicas de Taubaté.
ICC (Índice de Confiança do Consumidor)
O ICC tem por objetivo identificar o “humor” dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. É composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) e é calculado com base em perguntas dicotômicas (com respostas positivas e negativas).
Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.
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