Segundo Sincovat, o saldo negativo é resultado de 3.397 admissões e 3.732 demissões no período
Em junho, o comércio varejista na região de Taubaté eliminou 335 postos de trabalho, resultado de 3.397 admissões contra 3.732 desligamentos. Em 12 meses, foram extintos 2.891 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de 2,8% do estoque total, que atingiu 100.572 trabalhadores formais no mês.
Os dados recebidos pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da FecomercioSP, elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Das nove atividades analisadas, apenas o setor de supermercados (2,5%) apresentou crescimento na ocupação formal em junho na comparação com o mesmo mês de 2015. As quedas mais expressivas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos (-10,8%), eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-8,9%) e lojas de móveis e decoração (-8,1%).
A pesquisa é segmentada em 16 Delegacias Regionais, entre elas Taubaté – composta por 39 municípios.
De acordo com o presidente do Sincovat Dan Guinsburg, o desempenho do mercado de trabalho é dependente direto da receita de vendas do varejo e das expectativas dos empresários em relação ao futuro. Mesmo com o aumento da confiança tanto de empresários quanto de consumidores nos últimos meses, ainda baseada na melhora das expectativas, as condições econômicas atuais ainda são muito ruins.
Para o segundo semestre, Dan acredita que o quadro tende a melhorar. “Na medida em que as políticas de equilíbrio macroeconômico forem sendo implementadas, e, com isso, mais empresários se destemam a investir no Brasil, gerando emprego, renda e girando a roda da economia e do consumo, teremos um cenário mais positivo”, comenta o presidente do Sincovat.
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