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Aparecida, a fé que comove Por Gabriel Chalita

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Gabriel Chalita

Gabriel Chalita

Desde criança, frequento a Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Um Santuário da Fé.
Vou até lá para rezar, para visitar a casa da mãe, para dizer os meus agradecimentos e pedidos. Aparecida é bem próxima a Cachoeira Paulista, a cidade em que nasci. Fica no vale de Aparecida. Abençoado vale que repousa entre as serras do mar e da mantiqueira. Tenho saudade daquele chão. E de tantas pessoas boas que ali alimentaram minha fé.

Estou longe, mas perto. Nas lembranças e na presença, quando posso. Vou em família, muitas vezes. Minha mãe se emociona sempre. Meu pai que gostava tanto de ir, hoje, já não está mais por aqui. A Igreja é acolhedora. Pessoas chegam por todos os lados. Ônibus lotados, carros e até mesmo a pé. Peregrinos que caminham dias e dias por um milagre. Outros em agradecimento à graça alcançada. Chegam em busca de conforto, de abrigo, de colo sagrado. E é bonito de se ver os fiéis desfilando suas dores e seus sonhos.Fico observando a simplicidade das pessoas. Os olhos suplicantes. Os joelhos no chão. As canções que saem da alma.Uma mãe pedindo pela cura do filho. Um filho pedindo pela cura da mãe. Uma mulher dizendo que vai se submeter a uma cirurgia e lembrando que tem filhos para ver crescer. Um pai prometendo uma vela gigante se o filho for curado do câncer.

Crianças ali são batizadas. Casamentos são celebrados. É o Brasil e o mundo que para e olha para a Padroeira. A imagem encontrada por pescadores. A santa que compreende os pecadores. A mãe de Jesus com o título de Aparecida. É uma só. A de Nazaré, a Piedade, a de Fátima, a de Lourdes, a da Glória e tantas outras. A mesma. Que aparece e diz: “Estou aqui para te ajudar”. Só a simplicidade nos empresta olhos de ver. Olhos de ver. Vez ou outra, revisito esses espaços e esses tempos. Servem de alimento. Para prosseguir. Para compreender que é no ordinário, não no extraordinário, da vida que se é feliz. Aparecida, a fé que comove.

Gabriel Chalita nasceu em Cachoeira Paulista, no dia 30 de abril de 1969;

Gabriel Chalita tem dois doutorados e dois mestrados pela Pontifícia Universidade Católica.

É doutor em Filosofia do Direito e em Comunicação e Semiótica e mestre em Direito e Ciências Sociais. É Bacharel em Direito e Filosofia e membro da Academia Paulista de Letras e da União Brasileira de Escritores.

É autor de 39 livros, entre eles A Ética do Rei Menino, Os Dez Mandamentos da Ética, Pedagogia do Amor, Educação: a solução está no afeto, Carta Aberta para Minha Mãe, O livro dos amores, O livro dos sonhos e O livro do sol.

Professor dos programas de Graduação e Pós-Graduação da PUC São Paulo e da Universidade Presbiteriana Mackenzie
.

Foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Cachoeira Paulista (Estado de São Paulo) aos 19 anos de idade e atuou em diversas ONGs, entre elas a JULAD – Juventude Latino Americana pela Democracia.

Foi Secretário de Estado da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer do Governo do Estado de São Paulo. Foi conselheiro do Fundo Social de Solidariedade. Foi Secretário de Estado da Educação de São Paulo e Presidente do CONSED (Conselho Nacional de

Secretários de Estado da Educação do Brasil) por dois mandatos.

Promove palestras nas áreas de Educação e desenvolvimento organizacional.
Fundador: Ulisses Paranhos Sucessores: Amadeu de Queiroz; Carlos Alberto Nunes; Ignácio da Silva Telles


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