Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,25%
O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo registrou alta de 0,05% em janeiro na comparação com dezembro. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.295,95 por metro quadrado no período. Em 12 meses alta é de 5,55%.
Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,25%, materiais, 35,59% e despesas administrativas 3,16%.
“Os custos da construção mostraram-se estáveis, com exceção do vergalhão de aço, único insumo da cesta de materiais pesquisada mensalmente pelo SindusCon-SP que apresentou variação acima do IGP-M, apesar da baixa demanda”, comenta o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.
Com desoneração
Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos a alta foi de 0,06% no CUB na comparação com dezembro, totalizando R$ 1.201,33 por metro quadrado. Em 12 meses, o indicador chegou a 4,91%.
Na mesma base de comparação, foi registrada participação de 58,20% nos custos de mão de obra, 38,40% de materiais e 3,41% em despesas administrativas.
Custos dos insumos
Em janeiro, apenas um item registrou alta maior que o IGP-M (0,64%): o aço CA-50 Ø 10 mm (1,44%). Entre os materiais de maior relevância para o cálculo do CUB, o cimento CPE-32, saco de 50 kg registrou baixa de 0,39%, e o concreto FCK=25 MPa caiu 0,49%.
Custo Unitário Básico (CUB)
Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), o Custo Unitário Básico (CUB) é o índice oficial que reflete a variação dos custos mensais das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.
Sobre o SindusCon-SP
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) é a maior associação de empresas do setor na América Latina. Congrega e representa 650 construtoras associadas e 22,5 mil filiadas em todo o estado. A construção paulista representa 27,5% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 5,3% do Produto Interno Bruto do Brasil.