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Nações Unidas homenageiam vítimas do Holocausto, um “crime colossal”

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Para o secretário-geral da ONU, o “Holocausto foi um crime colossal”, quando 6 milhões de judeus foram “cercados e exterminados durante a Segunda Guerra Mundial”.
Neste 27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, Ban Ki-moon lembra que “os nazistas também assassinaram povos Sinti e Roma, prisioneiros políticos, homossexuais, pessoas com deficiência, testemunhas de Jeová e prisioneiros de guerra soviéticos”.
Denúncias
Para o chefe da ONU, lembrar as vítimas e honrar a coragem dos sobreviventes é uma maneira de “renovar a determinação em prevenir tais atrocidades”.
No Dia de Memória do Holocausto, Ban pede a todos para denunciarem “ideologias políticas e religiosas que colocam pessoas contra pessoas”. O chefe da ONU espera que a população mundial “levante a voz” contra o “antissemitismo e contra ataques dirigidos a grupos religiosos ou étnicos”.
Reflexão
O secretário-geral destaca que ainda hoje, milhões de pessoas fogem de guerras e de perseguições e continuam sofrendo discriminação e ataques. Ban Ki-moon pede a criação de um mundo onde a “dignidade é respeitada, a diversidade é celebrada e a paz é permanente”.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos também divulgou uma mensagem sobre a data. Zeid Al Hussein afirma que o Holocausto “permanecerá para sempre como uma ferida terrível na consciência humana”.
Segundo ele, a memória das vítimas do Holocausto deve servir de reflexão sobre a necessidade de se continuar o combate ao racimo e à intolerância étnica ou religiosa de todas as formas.
Para Zeid Al Hussein, a melhor maneira de honrar as vítimas é demonstrando coragem cívica e governança, prevenindo ataques futuros e aprendendo a viver com igualdade, dignidade e respeito.
Na manhã desta quarta-feira em Nova York, a Assembleia Geral da ONU promove uma cerimônia em memória às vítimas. Dois sobreviventes judeus e um sobrevivente sinti prestarão um testemunho no evento.
Duas exposições fotográficas também estão em cartaz na sede das Nações Unidas: “Holocausto por Balas”, organizada pela Missão da França na ONU e “Vida após a Sobrevivência”, focando em crianças sobreviventes, organizada pela Missão da Alemanha na ONU.

A sobrevivente Naomi Warren esteve na sede da ONU em 2015. Foto: ONU/Paulo Filgueiras
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.


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