As 20 concessionárias de rodovias estaduais paulistas farão amanhã (09/03) um mutirão para recolher lixo e eliminar focos de larvas do mosquito da dengue, zika e chikungunya. As empresas já têm equipes que fazem esse trabalho ao menos uma vez por semana. Porém, nessa ação especial incentivada pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) o trabalho será intensificado para eliminar possíveis criadouros do mosquito e de conscientização. Serão mobilizados voluntários de outras áreas das concessionárias para ampliar o alcance da operação. A ARTESP também está lançando uma campanha de combate ao Aedes aegypti com a distribuição de um milhão de folhetos educativos (veja abaixo) da campanha nas praças de pedágio. Haverá ainda a instalação de faixas com mensagem educativa nas rodovias, utilização de banners digitais para web e textos sobre a dengue nos painéis de mensagem variável das vias. As ações também contam com o apoio da SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias, autarquia vinculada a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
Lixo Recolhido – Balanço 2015. Em 2015, somente nas rodovias estaduais sob concessão (6,4 mil quilômetros de pistas), as concessionárias recolheram 15,4 mil toneladas de lixo. Soma-se a isso outros 30,1 mil metros cúbicos de lixo (cada empresa utiliza uma unidade diferente de aferição).
Além de formar focos de larvas do mosquito da dengue, o descarte de lixo nas rodovias também acarreta problemas de segurança viária. Os materiais mais recolhidos são papel, garrafas plásticas, latas de alumínio e restos de pneus. Mas há também restos de móveis como sofás, mesas, cadeiras e até geladeiras velhas, além de resíduos de construção civil e vários materiais.
Segurança. Os materiais e resíduos abandonados nas rodovias podem entupir o sistema de drenagem das pistas, chegando a causar danos estruturais ao sistema. Caso sejam carreados diretamente para os corpos d’água mais próximos da via também podem provocar a poluição de áreas de preservação ambiental. Além disso, podem acumular água se tornando locais ideais para proliferação de outros vetores além de mosquitos como pulgas e moscas. Quando nas pistas, os resíduos podem provocar, inclusive, acidentes rodoviários.