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Vendas no comércio registram queda na região de Taubaté em janeiro

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Em janeiro, o faturamento real do comércio varejista na região de Taubaté atingiu R$ 2,2 bilhões, queda de 0,9% em relação ao mesmo mês de 2015.

Os dados recebidos pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP, com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades analisadas, cinco registraram queda em relação a igual mês do ano passado. Os setores que mais retraíram no primeiro mês de 2016 foram concessionárias de veículos (-13,4% e impacto negativo de 1,7 ponto porcentual (p.p.) no resultado geral), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-19,8% e colaboração de -1,2 p.p.) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-19,3% e contribuição de -1,2 p.p.).

Já os setores de supermercados (8,9% e contribuição de 3 p.p.), de farmácias e perfumarias (13,9% e impacto positivo de 0,9 p.p.) e autopeças e acessórios (0,1%) impediram um resultado geral pior.

A pesquisa é segmentada em 16 Delegacias Regionais, entre elas Taubaté – composta por 39 municípios.

De acordo com Dan Guinsburg, presidente do Sincovat, houve neste início de ano piora no quadro econômico, com inflação alta, desaceleração acentuada nas vendas, alta de juros e declínio nos indicadores de emprego e renda, acompanhada pela elevação do endividamento e da inadimplência.

Além disso, houve agravamento da crise política, que inviabiliza a discussão e a adoção de medidas para tirar o País de uma das crises mais graves de sua história.

“Nós esperamos que este cenário comece a clarear. No entanto, diante das incertezas econômicas e políticas, tudo indica que o varejo, ao menos no primeiro semestre do ano, prosseguirá sentindo os impactos negativos do baixo grau de confiança dos consumidores e empresários em geral. Com isso, as estimativas apontam para uma queda acumulada ao redor de 6% nesses primeiros seis meses de 2016″, explica Dan.

Foto: Reprodução TV Sincovat

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